quarta-feira, 14 de julho de 2010

Brasil tem défcit de 240 mil professores de 5ª série ao ensino médio

Esta reportagem foi exibida no Fantástico do último domingo.



Nas escolas públicas, faltam mestres para ensinar ciências exatas e biológicas, principalmente no ensino médio. Para amenizar o problema, alguns colégios recorrem a professores não concursados. Esta forma de contratação precariza a função do trabalho docente haja vista que em grande parte dos casos os professores não goza dos direitos trabalhistas mínimos assegurados por lei, além de ser altamente enconômico para os gestores públicos.
Quem não lembra dos contratos de Prestação de Serviço Temporário(PST) que o Governo de Estado da Bahia tinha com vários professores. Nesta modalidade os professores nem direito a transporte tinham e o valor referente ao trabalho por 20 horas de trabalho aproximava-se de R$650,00. O valor é pouco maior do que um salário mínimo, o que beira o absurdo. A melhoria estrutural da educação deve passar pela valorização salarial do professor que sozinha não resolverá os graves e complexos problemas educacionais do país mas sem ela não conseguiremos avançar nestes pontos.
Pensando em ampliar o número de professsores com formação minimamente adequada para atuação em sala de aula o governo federal tem investido na formação inicial e continuada de professores da Educação Básica. A criação da Plataforma Freire e da Universidade Aberta do Brasil(UAB) são as principais ações na formação de professores.
Apesar da crítica as ações, estas representam avanços significativos, pois institui um plano nacional de formação de professores, coisa que nunca foi feita no Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário